Cleiton Rodrigues, que já não é muito conhecido pela sua fidelidade, sendo ex-aliado de Cesar Maia e Garotinho, apostou alto na articulação polÃtica durante o fim de semana para tentar derrubar seu último ex-aliado, Lucas Tristão. Rodrigues se aliou a André Moura e ambos usaram toda a influência que tinham para criar uma sensação de mar de lama em torno de Tristão, forçando assim a sua saÃda do governo. Tristão , que não é secretário de saúde, foi jogado no centro de uma crise a qual não é ligado e foi alvo de demissões “fakes” por pelo menos quatro vezes neste domingo. Nesta segunda-feira, Tristão continua no cargo. Quem balança agora é Cleiton Rodrigues e André Moura. É que ficou evidente para o Governador e para qualquer pessoa do estado, de Varre-Sai a Paraty, de que os dois ao invés de trabalharem para conter a crise, ajudaram a incendiar o ambiente e prejudicaram a imagem do governo. O que se viu dos dois desde o inÃcio da crise foi um silêncio ensurdecedor. Nunca se viu na história polÃtica fluminense secretários de Governo e da Casa Civil tão omissos em meio a uma crise dessa dimensão. Rodrigues coordenou a campanha de Garotinho em 2018 e surpreendeu a ser indicado como secretário de Witzel. Sua nomeação se deu com apoio de Tristão , que agora é apunhalado por quem ajudou. O secretário de governo que não durou 6 meses fazendo a articulação polÃtica, se tornou um elefante branco no meio da sala no Palácio Guanabara. Ninguém sabe ao certo qual é a sua função e ele vai se equilibrando em pequenas conspirações. Resta saber que destino terá Cleiton Rodrigues depois de se expor tanto. Aguardemos. |
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